Devaneio...
Para escrever preciso voltar... Voltar quando o conheci, não só a ele, mas à mim... Que esta lembrança não se confunda com desejo de reviver... não sinto o mesmo torpor... Lembro que bastava um beijo pro juízo desvanecer. A luz amarela, a pele morena, (me beija...) aquele reflexo de meia luz que desenhava a cena e permanecia por horas e dias na minha cabeça. O beijo que deu calafrio, o jeito que me segurava como se eu fosse cair no chão... o cheiro, conseguia por vezes segurar minha fúria com os braços, (disse:"tenho medo de você") minha possessão com arrogância e minha alma com a fala... maldição! Era sempre prolongado o efeito, a sede, a saudade... Dava angústia... Ah, eu era louca... as vezes desprezível Perdia a identidade,e descobria outra... "não sou assim" jamais acreditou em mim, foi onde doeu mais, Doeu não ter me conhecido, apenas àquela louca obsessiva... Só a presença já era í