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Mostrando postagens de 2017

Me formei, e agora?

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"E agora, continua" deveria ser a resposta. Mas pra onde eu continuo? Eu sou uma boa designer? Isso me trará um futuro confortável para viver com minha família, mudarmos de casa, comprar um carro para emergências, viajar, ter tempo para namorar e ver meus amigos? Corri sem parar, fiquei doente, troquei de emprego mas não troquei de vida. Eu quero tanto uma chance de ser independente e pra isso preciso passar a perna nas pessoas, agir com falcatruas e corrupção? Eu não vejo pessoas ao meu redor tendo o que eu almejo de forma lícita cem porcento. Mas não era bem isso o que eu queria dizer, e nem onde eu queria chegar. Preciso tomar uma decisão quanto a profissional que quero ser daqui pra frente. Meu objetivo sempre foi a fotografia, levar a autoestima da mulherada às alturas como a minha sempre foi. Esta minha autoestima que anda cada vez mais perturbada por questões atuais e do passado. Pessoas que conquistaram seus lugares antes de mim, mesmo eu tendo começado an

Divagando

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Hoje assisti a um clássico. Nove semanas e meia de amor, aquele da cena clássica da Kim Bersinger num strieptease charmosérrimo, sexy, ao som deYou Can Leave Your Hat On  do John Cocker, ela ficou tão famosa pelo filme que a cena virou clipe oficial da música. Antes de mais nada, percebi uma coincidência com o famigerado Cinquenta Tons de Cinza, primeiramente que o protagonista sedutor, delicious, drácula do filme, se chama John Grey! Alguma semelhança com o Ciquenta Tons? Também é rico, misterioso, e manipulador. Porém, há uma grande, imensa diferença, que vou destacar aqui. Todos nós, pelo menos a maioria de nós já teve uma paixão ridícula por alguém. Se não teve eu recomendo ter, se descobrir como um todo, como um ser humano carnal, falível, cheio de paixão e libido é uma das sensações mais incríveis que podemos ter na vida. O problema é que paixão é algo doentio, possessivo, descontrolado, as pessoas acabam fazendo coisas ridículas envolvidas naquele sentimento, e é sobre isso q

No limite

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Here we comes... Ouvindo Roxette, tratando fotos feitas de mim mesma.Ainda é meu modo de relaxar. Mil coisas a fazer e mil coisas já feitas. E o incrível é que mesmo com a morte as coisas pra fazer não acabarão nunca. Cada vez mais no limite, tentando resgatar o pingo de energia pra estudar, por a vida acadêmica em ordem pra posteriormente por a vida profissional. Ainda não tenho certeza de estar no lugar certo, meu amor pela fotografia ainda me puxa pra outro caminho, ainda dentro da publicidade, mas com fotografia. Hoje eu abri a geladeira e olhei este caqui, fiquei o dia inteiro pensando em fazer uma foto com tons de laranja e marrom, mesmo depois de passar por uma névoa de mau humor, falta de vitalidade e um pouco de depressão, eu vim e fiz esta foto, e sem dificuldade a deixei como imaginava, na verdade até um pouco mais legal do que eu queria. Sempre amei montar os cenários pra foto, maquiar, pensar na pós produção antes mesmo da foto e depois ver ela pronta e querer mostrar

Fugaz

Nada mais Fugaz que esta postagem no blog. Abri por acaso aqui e encontrei o título " Fugaz" e abri para ver o que tinha escrito, e me deparei com a página em branco, completamente. Nada mais fugaz que isso, abrir o blog pra escrever algo, do qual eu já nem me lembro mais, e conseguir ter tempo de registrar apenas o título, o qual obviamente era o tema da minha problemática do dia. Nossas vidas ficam cada vez mais fugazes, com empregos fugazes, amizades fugazes, relacionamentos fugazes e dinheiro também, super fugaz! Eu sempre tive muita pressa de chegar em algum lugar, chegar onde eu ainda não descobri. Apenas sei que eu busco estabilidade, a menor das preocupações, uma vida confortável e eu sempre acreditei que tendo dinheiro eu teria conforto. Não sei porque usei o tempo verbal como se não pensasse mais assim (rs), óbvio que ainda penso assim, muitos problemas hoje eu conseguiria resolver com dinheiro, mas e quanto aos relacionamentos fugazes? Perdi meu tempo e hoje ne

Tempo pra pensar

Costumava andar por ai pensando em coisas impossíveis, sonhando acordada com uma música, imaginando seu video clipe. Como isso me traria mais benefícios hoje, do que quando estava na quinta-série,sofrendo por amor platônico. Hoje eu trabalho com criação, e é tudo o que precisava o tempo todo, àquela mente livre, desbloqueada de impossibilidades, pronta pra criar o próximo videoclipe do Guns n' Roses. Lembro que eu andava na escola como se eu fosse vocalista de uma banda de rock, muito arrogante e presunçosa. Hoje eu tenho suas bandas de rock e se eu não disser que tenho ninguém deduziria pelo meu jeito de andar. Eu gostava de ter um jeito mais moleque, porque assim os meninos não me irritavam, tinha medo que eu partisse pra porrada com eles. Eu escrevia poemas, e passava a tarde toda decorando letras de músicas... Decorar letras de músicas, está uma coisa que eu não sei mais. Não decorar as letras me incomoda muito, mas pior que isso é ter que carregar a pasta pra cima do palco, e

Um Presente de Grego

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Eu estou ouvindo Backstreet Boys neste momento, pra lembrar como eu era. Eu hoje queria sentir a vitalidade que eu tinha quando fazia teatro, dançava e tinha a imensa vontade de ser atriz. Tudo é lindo quando temos aquilo como um sonho a ser realizado, tornamos aquilo objetivo, vira um produto e o produto é mais perto de atingir ou não suas expectativas, e quando abrimos o pacote enorme e vermelho, vimos que é só embalagem. Ser adulto é assim. É uma embalagem que diz " SUA INDEPENDÊNCIA PODE SER AGORA", e tudo o que ganhamos é um quebra-cabeças de mais de 5 mil peças entre formulários, boletos, boletins, cotação do dollar, tarifas bancárias, inflação, fgts, etc. Então, quando chega nesta parte da vida alguns amigos foram para suas trajetórias abrir vossos presentes, do nosso lado fica família, gato, papagaio e alguns seletos amigos. Quando abrimos esta imensa caixa, pessoas aparecem pra ditar regras, dizer como tem que se portar, como agir, o que pensar, o que escrever,

Cantinho aqui perdendo sentido

Quando eu criei meu cantinho eu devia ter por volta dos 15 anos, eu fiz na uol em 2015 rs. Adorava fuçar os comandos em html, deixar com a minha cara, tentar mudar os layouts no código como as patricinhas adoravam fazer, depois vi que na internet tinham códigos prontos. Depois que perdi o interesse em mexer na programação da página, simplesmente porque eu descobri que sou melhor com imagem rs. Meu cantinho continha poesias, e alguns artigos que eu adorava criar a partir de matérias de jornais, alguns com tom mais ácido até. Depois eu fui perdendo isso, me interessei mais por escrever sobre relacionamentos, o quão difícil é manter relacionamento seja em que âmbito da vida for. Já falei dos meus medos, das minhas conquistas, dos meus dias maravilhosos e horrorosos, sempre sem imaginar um expectador, um perfil de leitor, e sem nem me importar se iam ler ou não, e a toda vez que recebia um feedback era sempre bom pra mim, afinal alguém perdeu alguns minutos da sua vida pra ler uma ba

Relacionamento Retomado

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O ano só começou e estou conseguindo restabelecer o convívio comigo mesma. Acordando cedo, fazendo alongamento e exercícios matinais, criando uma lista de compromissos e metas diárias e me propondo a cumprir no mínimo 50 %. Por que só metade? Ano passado não me propus a nenhuma meta por meto de falhar e isso é um erro. Estou menos crítica e me amando de verdade. Quando a gente ama a alguém queremos ve-la feliz, saudável, obtendo sucesso, certo? Então estou me tratando com mais amor. Hoje eu quis escrever porque realmente estou feliz comigo mesma. Acordei cedo, fiz os exercícios, tomei um banho caprichado, entrei no site do banco e paguei todas as contas e descobri que vai sobrar um pouco mais do que o esperado, me propus a guardar nem que seja 5 reais por mês em casa já que o banco é uma vergonha. Cancelei a doação que fazia pra UNICEF, infelizmente o dinheiro estava fazendo falta, fora que o combinado era ser debitado todo dia 15, mês passado debitaram dia 29 quando eu já estava em