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Mostrando postagens de fevereiro, 2016

Delicadeza

A delicadeza às vezes pode doer. Gosto da delicadeza, do sensível, que chora, ri e não mede consequências maiores que a felicidade. Fechar os olhos e saber o que sua alma gosta, é disso que eu falo, dar um minuto da paz, refletir e meditar. Eu estava ali distraída, e a presença invisível eu senti, acompanha de cheiro, calor e calafrio....

Passado

É tão difícil depois de tantos anos ter que admitir isso que vou escrever. Durante anos eu achei que cada ser era inteiro, e independia de ter alguém pra afagar, cuidar e carregar seu nome durante dias e noites. Sempre carreguei comigo um "objeto" de consolo, mais apropriado dizer, um osso pra roer, sempre tive um porque esperar o celular vibrar, uma mensagem chegar, um convite acontecer, e agora, quando nada existe, eu me sinto na necessidade de procurar um analista, pois aquela antiga dor volta, aquela ferida continua aberta, e não há nada que eu possa fazer pra mudar isso. Existe aquela pessoa, que somada a mim era como una, opostos e irmãos. Eu evoco um santo pra me proteger desses dias, eu peço pra Deusa força, eu engulo choro e evito falar sobre o assunto porque eu penso hoje muito diferente de como pensava quando voltei a ser solteira. Somos inteiros, a maior mentira que nos contaram, não somos nada sozinhos, o tempo todo a vida mostra como não somos nada sozinhos

Cadê os corais e cardumes?

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Me perco em recaídas remotas, em buscas tão inúteis. Como tatear cegamente amoras silvestres citadas belamente por Zeca Baleiro em uma de suas canções mais belas, com significado retrógrado e triste.  Chego com facilidade na superficialidade, no raso mar azul cobalto, de água morna e paisagem contempladora, e caminho com os dedos na areia em pequenos passos, e tenho uma vontade imensa de me jogar além do raso, mergulhar onde não da pé, submergir num mar e conseguir voltar e contemplar mais uma vez a paisagem. Quero andar na rua de olhos fechados segurando a mão de outrem.  Muitos falam no prazer de se confiar em si mesmo, errar, cair e levantar por si.Muitos não conheceram a incrível sensação de entrega, queremos tanto nos entregar, mas somos superficiais, por medo, desilusões, o medo do desconhecido. Levamos um caldo da vida, engolimos choro, engolimos a saudade goela abaixo, escondemos calafrios em expressões frias, escondemos nossos olhares em trabalho e mais trabalho, e n

Um tempo pro coração

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Depois de devaneios pensando em situações amorosas sinto meu coração mais tranquilo. Meu querido cantinho, sempre aconchegante de vir, me acomodar e escrever.  Há dias atrás um desespero bateu, um medo do amor ter me deixado de vez, eu estava desesperadamente precisando de um apoio, um alguém pra me segurar e tentando me segurar  em pé  gritei palavras, soltei verbos e energias retraídas, que eram de medo e pressão no âmbito familiar, se formaram largas e lindas "cagadas"pra dizer o português claro.Os sentimentos que  criaram nó na minha garganta, que me impedia de falar sem chorar. Era um tanto desespero, estava cansada de ser eu mesma e não poder resolver nada.Perdi-me então de  quem eu sou, e foquei em quem eu tive e fui... Nossos amores, aaah nossos amores... Se tornam fantasmas quando não sabemos administrar nossos problemas atuais, eles, os antigos voltam,apontam erros e desilusões, tais questões que não aprendi a enterrar. Talvez ninguém saiba ao certo como