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Mostrando postagens de fevereiro, 2023

Leveza nas quartas-feiras

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As quartas-feiras ainda são os dias que eu mais me sinto cansada. Semana passada recuperei meu ritmo na academia, está semana tenho sentido já a diferença no meu ânimo, e também no meu corpo. Canso menos quando ando, meu corpo também tem doido menos a não ser pelas dores musculares normais do treino. Sinto que já perdi algum quilinho, que é minha maior meta. Mas hoje, quarta-feira, eu resolvi não ir, por cansaço mesmo, mas meu corpo já se habituou a levantar às 6h, então eu levantei e estou aqui, há uns minutos tomando meu café, curtindo o ar fresco que entra pela janela da sala, o silêncio matutino e minhas gatas. Eu preciso disso, de um tempo pra mim, e de preferência pelas manhãs, seja fazendo exercício físico ou só tomando um cafezinho na companhia das gatinhas. Descobri que posso ser uma pessoa diurna e é até mais saudável. Consegui regular o meu sono, pelo menos até a próxima crise de ansiedade, acho que agora está controlada.  Posso usar este tempo pra meditar, refletir, saborea

Perdida no tempo

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Pra aquele endereço eu voltei algumas vezes, não me lembro a ordem ou o número exato, talvez 3 ou 4, devo ter dormido umas 2, e não me recordo a ordem certa. Cada uma delas me marcou de um jeito.  Teve a vez que ficamos vendo filme no sofá com os colegas dele da faculdade e ele me fez cócegas no pescoço. A vez que eu passei a noite e tirei as fotos que ele usou em muitos materiais, a que eu sumi no pé da escada porque minha touca havia caído e voltei pra pegar, então quando entrei ele estava com a cara assustada parado no meio do caminho e riu como sempre, ele me via e seu sorriso abria seguido de uma gargalhada gostosa.  A penúltima eu jurei não voltar mais pois ele me deixou vulnerável. Me questionou sobre eu me sentir sozinha as vezes e eu me abri. Eu já não queria mais voltar, ali eu havia decidido não voltar pra poder ter um relacionamento de verdade com alguém.  A última ele sumiu dentro de um metrô. Ele tinha um compromisso mas não quis me deixar saber pr

Naquela noite eu senti frio...

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Era uma noite típica de julho, chuvosa e gelada, só tinha uma pessoa capaz de me fazer ignorar a preguiça e sair de casa. Vesti uma espécie de kimono de lã de cor clara combinando com minha touca que deixava a franja a mostra. Fui encontrar com ele pela segunda vez após meses. Olhava pela janela do ônibus enquanto via passar flashes da primeira vez, lembrava do gosto, do cheiro, da sensação de estar na presença dele e né sentir apreciada, do medo, tardio, de me apaixonar. Lembro dele deixar eu perguntar sobre o significado o Maori que ele tinha no braço ainda incompleto, enquanto eu reparava na totalidade da sua beleza que vinha de dentro pra fora, e pensava " Deus, que caminho longo". O celular vibrava, era ele que me perguntava onde eu estava a todo tempo pra poder me encontrar. Eu havia estado naquela estação há anos e lembro de ter odiado e desejado nunca mais precisar voltar, e ironicamente eu voltei e estava feliz, só posso concluir que " todo caminho pode ser bom,