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Mostrando postagens de agosto, 2014

Camuflagem

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Talvez toda esta postura de suavidade, e de ser zen com a vida, seja apenas uma camuflagem. Todos nós temos medos e traumas, não adianta se esconder atrás de filosofias e crenças, se no seu âmago o que tens realmente é um enorme buraco, um vazio que se preenche temporariamente com alguma distração, que por ventura acaba sendo confortável.Você começa a se relacionar, eu diria se entrelaçar, porque existe um certo inigma entre vocês, algo interessante, e você torce pra ser apenas algo superficial, e por alguma razão, ele preenche aquele vazio, você briga, e tenta não se abrir, mas você se abre. O medo de se abrir não é da pessoa saber, ou te ver frágil, é o fato de você gostar daquilo, é como usar uma droga, você gosta daquele efeito, o efeito de estar sendo ouvido e ser compreendido, mas então no outro dia você não vai ter esta droga, não vai ter alguém pra se abrir e ser compreendido e se sentir confortável. Eu tenho lido um livro sobre terapia de vidas passadas, consiste na busc

Solidão não me visitava fazia tempo

Eu sou a maior carrasca de mim. Acho que tenho exigido demais de mim, ando cansada das tantas coisas que me proponho a fazer e não tenho dado conta. Estou insatisfeita comigo, trabalho, faculdade, banda, tudo caminha bem, mas meu coração, meu corpo, estou sentindo uma solidão dentro de mim muito grande, estou tão dividida que até eu estou sentindo falta de mim rs. Tenho pensado muito em traumas também, quero trabalhar tudo isso, mas sempre quando acho que estou no caminho, me vejo no caminho errado de novo. Sempre me enganando, talvez me iludindo, achando que estou no alto da minha existência, e desde o meu aniversário pra cá tenho me sentido estranha, triste, incompleta, vazia, e me movimentando constantemente como um peão que é lançado ao chão e apenas gira, e gira, tão rápido que não se ve cor. Geralmente me sinto feliz comigo, alto astral, satisfeita e bonita, desde o dia 8, eu tenho me sentindo o avesso. A pior coisa que fiz foi abrir uma porta que estava fechada, cheia de fo

Numa fechadura...

Olhei pela fechadura, e vi nós dois. Em vidas passadas, felizes, jovéns e apaixonados. Fico me perguntando "o que fizemos de nossas vidas"? E me questiono por que depois de tantos anos ainda guardo isso dentro se uma grande sala? Me pergunto por que ainda procuro as músicas e fotografias? Não adianta fingir estar bem, não que eu queira reatar algum sentimento, pois morremos dentro de nós mesmos. Nos reformamos. Melhoramos em vários pontos, pioramos no coração. Não adianta mentir. Acho que sempre sentirei por isso, sentirei pelo que fizemos, sentirei que não conseguirei mais deixar alguém tomar tanto meu tempo. Fos-te minha vida, ainda quando era muito nova, hoje não quero que isso se repita, mas sinto tanta falta de sorrir daquele jeito, sinto falta de ter um colo pra todas as horas, poder ser eu em essência, Mas simplesmente, não acredito que isso exista ainda. Morreu em mim, morreu em você, por mais que eu tente, me impeço de amar, me impeço de

Diga-se de passagem, e o coração não tem parada?

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Engraçado como na vida, a gente evolui em tudo, trabalho, estudos, espírito, mas fica um rombo enorme se tratando de relacionamentos, somos muito crianças, sempre com medos do bicho-papão, do escuro, do abandono, do simples gostar de alguém e transparecer pelas bochechas rosadas. Relacionamento amoroso sempre será um assunto complexo na vida. Ou você passa a vida inteira com relacionamentos breves, os intensos mas rápidos, e no fim o que resta? É como o final do filme, " Alfie, o Sedutor", ele faz esta pergunta, " o que resta?", depois de conhecer tantas mulheres que fizeram tanto por ele, mas a graça pra ele  era a novidade, a conquista, no final ele se vê sozinho, com frio, e mais envelhecido. Gostar de alguém é bom, mas dá trabalho... Procurar entender alguém, lidar com ela, e fazer-se presente, ouvinte é tarefa árdua, exige até um dom acredito eu o qual não sei se possuo mais, um dia já exercitei tais "aptidões", já fiz mais do que recebi,