Cantinho do Leão

Terça-feira, amanhã precisamente, é feriado na cidade a qual nasci e resido até hoje, aos meus 25 anos.Recentemente tenho andado muito estressada, com minha vida, com as pessoas, com as situações, trabalho, vida familiar e pessoal, e hoje vendo um filme, eu lembrei como a vida era mais gostosa. Sinto falta da fase de quando meu único problema era como chegar no cara que eu estava afim na escola, de quando usava meu macacão jeans e uma regata da Inglaterra, e minhas trancinhas. Não falava com ninguém e tinha vários posters, desenhos e poesias. Vou recomeçar. Eu lembro como se fosse hoje, eu tinha 11 anos e estava indo pra uma escola totalmente diferente da prefeitura, todos usavam uniformes, iam de ônibus ou perua escolar. Meus pais super preocupados me colocaram numa van escolar, o tio Walter tinha que me pegar primeiro de todo mundo por conta do trajeto, e eu acordava 5h30 da manhã pra entrar às 7h no SESI, geralmente chegávamos na escola 6h40, ou dez para as 7h. Lembro do c

Nem precisa contar, por a caso a comparação com altura já havia sido antes, não teve nada em especial. Foi como rever as duas cenas, "nossa você cresceu? Parece mais alta", "Até que sua altura não tem muita diferença, tu é alta tbm". O fato de se repelir, se controlar e querer compensar em palavras a falta em presença, e diminuir tudo em uma simples amizade de rede social é mais cruel que simplesmente dizer e se declarar em um estado embaraçoso, desconfortável, e alucinante que é estar apaixonado, por outra é claro. Mais uma vez eu sirvo de intermediário da solidão ao majestoso encontro de duas almas, como se eu fosse o cupido, provocando minha própria solidão sendo afável. Acho que nem na tragédias greco-romanas existe história como a minha, essa pessoa que ama os defeitos mais interessantes, destorcidos, incompreendidos, e razão pra qualquer uma cair fora sem pensar em nada.Mas então eu mergulho nos meus próprios impulsos, e deixo essa curiosidade me levar. Aquela