Um corte profundo
Este ano eu perdi mais do que ganhei. Profissionalmente eu tive um ano excelente, amorosamente além de qualquer expectativa eu enfim dei sorte de um amor tranquilo, que me acolhe, que me acalanta, que me aquece e me faz sorrir mesmo nos dias mais nebulosos. Em janeiro a vida tirou de mim meu pai, e eu descobri a pior dor do mundo, a dor de perder quem amamos e ter que "conviver com quem não amamos", esta eu acho que é o terceiro sofrimento que os Budistas mencionam, sendo assim, me resta envelhecer, adoecer e morrer ( piadinha "dark"). Eu até hoje não escrevi profundamente sobre isso, na vida eu nunca tinha perdido uma pessoa muito próxima, e a primeira que eu perdi foi logo meu pai, uma das melhores pessoas que já conheci, a outra é a minha mãe. Então, com o coração um pouco mais calmo, quando a saudade vem mas em proporções variadas, o nosso gato número 1, O Gato, que sempre me fez companhia nas noites de insônia, que passou a dormir comigo toda noite